O diretor
deve ser o principal revigorador do comportamento do professor que demonstra
pensamentos e ações cooperativas a serviço da inclusão. É comum que os
professores temam inovação e assumam riscos que sejam encarados de forma
negativa e com desconfiança pelos pares que estão aferrados aos modelos tradicionais.
O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras
previsíveis e pode fazê-lo através de palavras e ações adequadas que reforçam o
apoio aos professores. (SAGE, 1999, p. 138)¹
Conforme mencionado em reflexões anteriores, a Constituição de 1988 garante o acesso e a permanência na escola como direito de todos. No entanto, na prática, esta não é a realidade da maioria dos portadores necessidades educacionais especiais.
Nas escolas, geralmente o professor tem cerca de quarenta alunos, programa uma aula e, sem condições de atender às especificidades de cada um, inevitavelmente não obterá o êxito almejado. Assim, alunos e professores recebem uma parcela de culpa quando fracassam ou não atingem às expectativas da escola ou até mesmo seus próprios anseios, quando na verdade deveria haver um trabalho em conjunto, no qual o professor pudesse contar com uma equipe que fornecesse o suporte necessário para que ocorra a real educação inclusiva, que não exclui, que não aprisiona, que não segrega.
Os vídeos abaixo reiteram essa ideia fundamental relacionada à inclusão: O PROFESSOR NÃO PODE ESTAR SÓ!
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Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva |
¹ SAGE, Daniel D. Estratégias administrativas para a realização do ensino inclusivo.
In: STAINBACK, Susan; STAINBACK William (Orgs.). Inclusão: um guia para
educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. p.129-141.